A vida às vezes é debochada. Te dá caminhos tortos, feito veia no braço, galho de outono. Depois do desespero, te mostra que tudo era tão simples, tão mais perto do que se imaginava. O claro se torna óbvio, e mais uma vez damos risadas das lágrimas salgadas que marcaram nosso rosto.
A moral da história, é não seguir um padrão, não morrer na desilusão, não transformar a dor em pena, não se afogar na beira da piscina.
Construir o surreal faz parte, amadurece, dói ao não se concretizar, mas justamente por não se materializar é que te move, te mexe, te transforma. Em algo melhor? Nem sempre, mas te leva adiante, te retira do estado-estátua, e mais uma vez te modifica em algo que não se pode prever. Porém tal mutação é que vale a dor, pois este sim, é o único valor real que se pode ter.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
_não mais.
Não sei pra onde correr. Pra onde fugir.
Quero me esconder embaixo da cama e esperar o dia passar, até que os postes da rua se apaguem.
Quero pegar o carro que eu não tenho e sumir do mapa. Pegar minhas malas, te levar no colo e "ir para nem Deus sabe onde".
Não quero mais sufoco, que estrangula minhas manhãs e assassina meus cinco dias sem mais cor.
Pra mim chega. Chegou.
Quero me esconder embaixo da cama e esperar o dia passar, até que os postes da rua se apaguem.
Quero pegar o carro que eu não tenho e sumir do mapa. Pegar minhas malas, te levar no colo e "ir para nem Deus sabe onde".
Não quero mais sufoco, que estrangula minhas manhãs e assassina meus cinco dias sem mais cor.
Pra mim chega. Chegou.
Assinar:
Postagens (Atom)