Sob lençóis não tão brancos fizemos nossa história. Embaixo da bagunça dos nossos lençóis construímos castelos de areia e sonhos de mentira. Em cima de lençóis não tão brancos, amassamos nossas peles e enrugamos nossos destinos. Sob lençóis não tão brancos, sufocamos um ao outro, fechamos nossas gargantas, cobrimos nossos ouvidos. Entre os lençóis não tão brancos, no meio de uma madrugada qualquer, se descobriram pedaços de panos amarelos. Na manhã daquele dia, antes de eu abrir os olhos, você se despertou de seus lençóis não tão brancos, e me sufocou com sua fronha sem cor nenhuma.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
_Lençóis não tão brancos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Gosto do que escreves.
AMEIII VINI, VINI....
ADOROOO OS SEUS TEXTOS MUIITO!
AMEI
BJOS LARI
Postar um comentário