segunda-feira, 8 de setembro de 2008

_O tempo.

Nuvens ao vento marcam o meu tempo.
O úmido que se torna seco, o inquebrável que se parte ao meio, o colorido que se descolore em cinza.

Atrás dos vidros lá de casa, passam pássaros com asas de promessas. Pessoas que abrem seus braços em salto livre, voando sem sentido contra a maré. EU sou a maré. Um mar atordoado de repuxo violento.

A chuva do anoitecer tatua a pele do asfalto que cicatriza velozmente o chão de marcas invisíveis, enquanto meu peito aberto jamais se fecha, e sem saber ao certo o por quê, ele permanece alí sentado, à espera que o maldito tempo o cure.

2 comentários:

Larissa Teixeira disse...

sempre.......... tão maravilhoso quanto você seus versos tão sensíveis e fortes.... inspiração para quê!?? se é viver! sempre viver já se torna sonho de toda vontade de ser!

LINDO TEAMO......... NOSSA ADORO AMO AS OS SEUS VERSOS.....

ESCREVA SEMPRE PLEASE! (L)

kort... disse...

sabiaaaaas palavras...lindoooooooo!!!

bjao adoroooo