A fumaça branca que se dissipa contra um céu escuro e se derrama em chuva.
Pulmões quentes, coração em gelo. Mãos sem toque, pele em deserto.
Faça-me chorar, respirar, sobreviver.
Me peça o fogo mais uma vez, como se estivéssemos naquele bar em preto e branco.
As notas de piano que antes sossegavam nosso beijo, hoje anunciam tua partida.
Se quiser abrir a porta vai e vem, ande logo, antes que ambos viremos abóboras.
Somente desta vez não se esqueça de me devolver o isqueiro.
Afinal, o fogo sempre fica por minha conta.
Sempre.
4 comentários:
Bahhhhhhhhhhhhhhhhh! isso me fez lembrar uma pessoa. hahuauhuha
adorei essa parte>> Afinal, o fogo sempre fica por minha conta.
muiiiiiiiiito verdade mesmo. ;)
beijos TEAMO.
ar morno que, à noite, faz o tempo parar,
onde mergulho meu corpo frio e dissolvo meus pensamentos,
embriagado na imagem daquele Prometeu que um dia o trará.
Afinal o fogo sempre fica por minha conta.
Sempre
Forte isso, hein??
parabéns meu poeta conterraneo!
nem elogio mais! é redundante elogiar o obviamente lindo!
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