Se encolheu contra a vitrine molhada. Um lado gelado. Sozinha.
Correu na calçada vazia e buscou por um eco livre.
F ugindo de si mesma e daquele sujeito, ela sentou entre as sinaleiras. O sinal verde.
Abriu os braços contra o tracejado branco e esperou que seu destino a levasse.
Qualquer lugar, qualquer saída. Beco, ruela, esquina maldita.
Veio o vento. E com ele as folhas. E sem ele, o choro.
Suas lágrimas marcaram o asfalto, sua morte inaugurou o dia.
quero começar de novo. minha última idéia.
3 comentários:
quero começar de novo a minha última idéia....
TEAMO.
fiquei tenso aqui!! mto forte este, né?
parabéns!! abs!
Amei todos os teus textos!
São ótimos, parabéns! ;)
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