_Caio.

Caio teceu suas mãos em um novelo de lã feito gato.
Rasgou os lençóis que não lhe pertenciam e engoliu alguns botões caídos no chão.
Rolou no piso para coçar suas costas enquanto aguardava seu dono.
Miou na janela, raspou suas unhas contra a madeira da porta, esperou deitado no sofá.
Olhou para o relógio e viu a noite chegar, as nuvens passarem, as estrelas caírem.
Caio não era homem nem bicho. Caio era ser.

Comentários

Mr. G disse…
lindo! lindo! parabéns!! bjs p Caio.
Larissa Teixeira disse…
que amor o Caio... lindo!!!!

beijos
L. F. Z. disse…
Olá, rapaz!! Quanto tempo!! Passei por aqui pra dizer que gostei bastante do lay out novo do teu blog - e, é claro, dos teus textos também!
Abraços!!!